quarta-feira, 8 de julho de 2015

Jesus Salva?

Salvação
O cristão irã para o céu?



Os cristãos irão para o Céu?



Seremos Salvos pela Fé em Jesus Cristo?





Para orientar o Homem ao caminho do Céu, e afasta-lo dos tormentos do Inferno, as Igrejas desenvolveram os seus planos de salvação. Você deve então se batizar, fazer confissão, penitência, acreditar em Jesus, balançar a cabeça no Muro das Lamentações, rezar em direção a Meca, entre outras coisas que parecem mais profundas que escolher o tipo de roupa para uma festa.  Mas qual Igreja garante a salvação?

Toda salvação deveria guiar o homem ao bem, e afasta-lo do mau. Porém, o quê é bom e o quê é mau não parece ser muito difícil, e nem dividir as pessoas tanto como as religiões, pois Jesus ensinou que o maior mandamento é fazer aos outros o bem que gostaria que lhe fizesse. Ao longo do tempo, talvez a resposta do quê seja bom ou mau, pudesse variar desde a simples barbaridade até a extrema crueldade, dependendo da cultura local. Porém, hoje, desprezando-se os extremos, a noção de bem ou mal está mais condizente com este incrível conceito de Jesus: amar aos outros como a ti mesmo.

Aliás, esta regra de ouro de Jesus está assentada em várias religiões no mundo. Exemplos:

No Zoroastrismo “Aquela natureza só é boa quando não faz ao outro aquilo que não é bom para ela própria” - Dadistan-i-Dinik 94:5
No Judaísmo “O que é odioso para ti, não o faças ao próximo. Esta é toda lei, o resto é comentário” Talmude - Shabbat 31ª

No Confucionismo “Não façais aos outros aquilo que não quereis que vos façam” - Confúcio

No Islamismo
“Nenhum de nós é um crente até que deseje a seu irmão aquilo que deseja para si mesmo” - Sunnah

No Budismo “Não atormentes o próximo com o que te aflige” - Udana-Varga 5:18

No Hinduísmo “Esta é a suma do dever: não faças aos outros aquilo que se a ti for feito, te causará dor” - Mahabharata (5:15:17)

Porém, as Igrejas Cristãs dominantes enveredam por uma teia teológica que mais afasta os homens dessa regra de ouro que os aproximam. Assim, o Cristão regular vai a missa aos domingos, faz oferenda para a Igreja, confessa e faz penitência, reza novenas, toma a hóstia sagrada, e acha que está no caminho certo. Porém, ao contrário de seguir os ensinamentos de Jesus, percebe-se que muitos destes apenas executam procedimentos aprendidos, mas estão com os corações endurecidos e não praticam o perdão e o amor ao próximo. Tudo bem, pois somos humanos e estamos aprendendo, porem a Igreja Católica não enfoca a transformação do Homem, e sim no cumprimento dos seus sacramentos. E a mensagem de Jesus continua não tendo a devida comunicação.

Na Igreja Protestante, a salvação está assentada na crença em Jesus e, em algumas divisões, pelas boas obras. Pela fé em Jesus, seremos salvos, pois Jesus levará para si o pecado do ser humano, e este poderá obter o perdão que Cristo dá. Na Igreja Católica tradicional, esta salvação depende da fé em Cristo, as boas obras não salvam, mas somente professando a fé em Cristo, confessando-se e pedindo o perdão pelos pecados que a Igreja determina.

Não cabe ir mais longe às diferentes matizes do plano salvacionista cristão para  entender que pequenas diferenças significam que se você estiver seguindo o “plano” errado, provavelmente não será salvo. Assim, os planos de salvação, mesmo entre os cristãos, são excludentes e porque são excludentes não podem refletir exatamente o caminho divino. É possível alguém que fez boas obras ir para o Inferno? É possível alguém que acredita em Jesus, fez boas obras, mas não confessou seus pecados a tempo de seu passamento ir para este destino infeliz? Não parece lógico, porque certamente não é lógico. Devemos lembrar também que a imensa maioria do mundo não segue as religiões cristãs, judaicas ou mulçumanas, e sendo assim, grande parte da humanidade não poderá ser salva! Parece Justiça Divina? Claro que não!

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